O Governo de Mato Grosso recebeu até esta quarta-feira
(07.04), do Ministério da Saúde, 561.210 mil doses das vacinas contra Covid-19
e já disponibilizou aos 141 municípios do Estado 558.742, ou seja, 99,5% do
total recebido.
Após a distribuição de forma célere aos 14 Escritórios
Regionais de Saúde, espalhados por todo o Estado, cabe a cada município fazer a
retirada do imunizante, organizar o agendamento e a aplicação da vacina nos
grupos prioritários.
Das 558.742 mil doses disponibilizadas aos municípios, as
prefeituras aplicaram 290.882 (52%), sendo 218.514, como primeira dose; e
72.368, como segunda dose.
Os municípios que mais aplicaram vacinas, considerando o
percentual de doses aplicadas em relação às doses recebidas, foram: Aripuanã
(88%), General Carneiro (83%), Alto Boa Vista (77%), Ribeirãozinho (77%), Juína
(76%), Sorriso (73%), Jaciara (72%), Santo Afonso (72%), Luciara (70%) e Campos
de Júlio (69%).
Confira o ranking completo de aplicação das vacinas no Boletim
Informativo n° 395 ou no Painel de Distribuição de Vacinas Contra Covid-19.
Devido à população indígena, os municípios podem registrar
as doses aplicadas nas aldeias localizadas em territórios vizinhos. Por essa
razão, alguns municípios podem ultrapassar o limite de 100% de doses aplicadas.
Sobre a distribuição
Na força-tarefa de vacinação, cabe ao Governo do Estado
fazer a logística de distribuição, que é definida pela Comissão Intergestores
Bipartite de Mato Grosso (CIB-MT), composta por membros do Conselho das
Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e da Secretaria Estadual de Saúde
(SES-MT).
A escolta dos materiais até os 14 polos de distribuição é
feita pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), além das Polícias
Federal e Rodoviária Federal e o Ministério da Defesa. Em alguns casos onde há
necessidade, o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) disponibiliza sua
frota aérea para dar celeridade à distribuição.
É importante ressaltar que o Governo Federal define o total
de doses que cada estado recebe. Essa definição ocorre de acordo com a
quantidade de pessoas que pertencem aos grupos prioritários e não pela
quantidade absoluta da população. Ou seja, estados com o maior número de idosos
e profissionais de saúde recebem mais vacinas nesse primeiro momento.